segunda-feira, 16 de abril de 2012

O depoimento de três seguranças e um laudo pericial do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) reacendem a polêmica sobre a acusação de fraude na eleição para a diretoria do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), realizada em dezembro do ano passado. O segurança Marilson Juvenal Nascimento de Assis, em declaração oficial à Justiça (ver documento), confessou ter sido contratado pelos sindicalistas Everaldo Braga e Jeiel Webster, atualmente diretor e coordenador-geral do Sindseps, respectivamente, com o objetivo de fraudar a eleição. Ambos eram membros na Chapa 2. O segurança relata ter sido contratado para “realizar o trabalho de violar a urna de n° 6 (de Transalvador) e para ‘emprenhar’ as urnas n°11 e 12, respectivamente da Demaq e Gerop”, admitiu. O segurança ainda explicou, no depoimento, como realizou o serviço: “A urna de n°6 foi lascada através de estilete, sendo retirados os votos da Chapa 1 e colocados os votos da Chapa 2. Já nas urnas 11 e 12 foram colocados votos para a Chapa 2 com apoio dos mesários”. O segurança esclarece que os mesários permitiam que outras pessoas votassem utilizando o nome de associados que decidiram não participar do pleito. No depoimento, Marilson revela que outros dois seguranças lhe ajudaram na fraude: Carlos Santos Chagas e Agnaldo de Lima Ferreira – ambos também assinaram o depoimento.

   

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