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Câmara de Vereadores só realizou uma de cada três sessões previstas no ano passado
As demais foram canceladas por falta de quorum. Confira presença de cada vereador
Rafael Rodrigues
Os
41 vereadores da Câmara Municipal de Salvador retomarão os trabalhos
amanhã. Nos últimos 33 dias eles descansaram, após um ano desgastante em
que foi realizada apenas uma de cada três sessões previstas.
Das
135 sessões que deveriam ter acontecido em 2011, 74 sequer foram
abertas porque não havia no plenário 14 participantes, o mínimo exigido
pelo regimento interno. E nas 61 vezes em que houve atividades, em média
23% dos vereadores não participaram.
Os
vereadores são obrigados a comparecer no plenário para discutir e votar
projetos em apenas três dias da semana: segundas, terças e
quartas-feiras. Nos demais dias , os representantes do povo
soteropolitano têm de participar de reuniões das comissões temáticas,
além de despachar em seus gabinetes. Nestes dois casos, entretanto, a
Câmara não possui o controle de presença.
Cada
vereador custa à população R$ 2,8 milhões por ano. No ano passado, cada
um dos 2,6 milhões de soteropolitanos pagou R$ 44 em impostos para
mantê-los. E, ao contrário do que acontece na Assembleia Legislativa
(AL-BA) e no Congresso Nacional, na Câmara não há o corte do ponto dos
faltosos em seus vencimentos.
Para
o presidente da Câmara, Pedro Godinho (PMDB), apenas quando o vereador
“tem faltas sucessivas, de forma contumaz”, há a advertência por parte
da Mesa Diretora. O presidente, entretanto, não soube precisar a
quantidade de faltas consideradas excessivas. Godinho não puniu ninguém
por falta de comprometimento nos três anos em que está à frente da
gestão da Câmara.
Se para discutir projetos os vereadores pouco aparecem em plenário, para prestar homenagens, a agenda da sala principal do Paço Municipal sempre esteve cheia. Foram 68 sessões solenes, em que até personalidades com duvidosos serviços prestados à sociedade soteropolitana foram agraciados com medalhas e comendas. Foi o caso do cantor carioca Ricky Vallen, calouro do programa de Raul Gil, que recebeu o título de cidadão soteropolitano, ofertado pelo vereador Pedrinho Pepê (PMDB). A única proximidade de Vallen com a capital baiana foi a gravação do clássico Ilê Pérola Negra, dos compositores Guiguio e Rene Veneno.
Se para discutir projetos os vereadores pouco aparecem em plenário, para prestar homenagens, a agenda da sala principal do Paço Municipal sempre esteve cheia. Foram 68 sessões solenes, em que até personalidades com duvidosos serviços prestados à sociedade soteropolitana foram agraciados com medalhas e comendas. Foi o caso do cantor carioca Ricky Vallen, calouro do programa de Raul Gil, que recebeu o título de cidadão soteropolitano, ofertado pelo vereador Pedrinho Pepê (PMDB). A única proximidade de Vallen com a capital baiana foi a gravação do clássico Ilê Pérola Negra, dos compositores Guiguio e Rene Veneno.
Qualidade
Além
de menos da metade das sessões previstas ter sido realizada, em muitos
casos a relevância dos projetos elaborados pelos vereadores é
questionável.http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/camara-de-vereadores-so-realizou-uma-de-cada-tres-sessoes-previstas-no-ano-passado/
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